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“- Vais ter um mano.” – damos a notícia de que a mamã e o papá vão ter mais um bebé. E durante toda a gravidez exploramos esta novidade, para que quando chegar, a adaptação seja o mais simples e fluida possível para o irmão mais velho. 

“- O mano está na barriga e já te ouve. Queres falar com ele?” – integrar, incluir, explorar.

“- O mano já nasceu. A mamã e o papá estão no hospital, mas em breve já o vais poder conhecer.” – o coração dos pais já está fora do peito.

Durante 9 meses preparamos a chegada do novo bebé. Para ele, para os pais e para os irmãos mais velhos. Mas o momento, aquele momento em que os manos são apresentados, é sempre um momento imprevisível, emocional, orgânico e diferente de criança para criança. É um momento para ser vivido e sentido plenamente.

Este ano é um ano diferente. A Covid alargou o tempo que temos que esperar para que os manos se conheçam. Não há visitas no hospital… Mais uns dias e os manos conhecem-se em casa. Mais uns dias com o coração de todos a bater um pouquinho mais rápido com a expectativa…

Este ano estas sessões ganharam uma nova dimensão para os avós, tios, primos e todas as pessoas próximas que se vêem impedidas de conhecer, visitar e tocar, para proteger o pequenino.

Desde que fotografei o Guilherme a ser apresentado ao Tiago há 8 anos (os meus sobrinhos pequeninos que impulsionaram a criação da Tiny Tales), que este momento se tornou um dos meus momentos preferidos para fotografar. 

Mas este ano percebi o quanto estas imagens conseguem transportar-nos e nos permitem reviver o momento, ou vivê-lo mesmo quando fomos impedidos de estar lá. Este ano senti o verdadeiro impacto emocional destas sessões documentais de apresentação de irmãos.

Estou a partilhar agora as tuas fotos entre família e amigos. Há quem fique arrepiado, maravilhado, derretido… OBRIGADA! se este registo há-de ser extraordinário em qualquer altura, muito mais é agora porque não podemos ter as pessoas connosco. Pela tua mão, é como se as pessoas passassem a fazer parte daquele momento!

Lígia M., Porto

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